- Qualquer dia ponho a mochila às costas e vou conhecer o mundo. -Deitei-me com esta frase feita a serpentear me os pensamentos, contudo tinha a certeza de que não passaria de um desejo.
Como será o sol lá fora? Quer dizer qual será a sensação de realmente apreciar o sol? Aprendi a conviver com o sol e nunca o apreciei aliás como quase tudo na minha vida. Aprendi a convivência, aprendi o hábito e proibi-me arriscar. Hoje, aqui e agora desejo arriscar.
Cortaram-me as asas e sinto que me roubam as oportunidades ou melhor que elas me fogem por entre os dedos. Vivo assim: com tantas vontades e desejos, mas restringida a todas as proibições. Eu própria me proíbo pensar mais do que posso, desejar mais do que tenho e querer sempre mais. E por aqui vou continuando, pensando no que poderia ter feito mas com a certeza de que nunca poderia fazê-lo. Sim sou fraca certamente. Sim não sou corajosa. Mas que hei-de eu fazer? Mudar, talvez. Infelizmente não posso. Proibi-me de mudar. E irei viver assim para sempre? Provavelmente, os anos passam e a vitalidade também.
Serei eternamente escrava? Não sei. Não podes somente pensar em ti. Não basta quereres ir. Lembras-te? Tens uma família. Mas que importa isso? Eles acostumaram-se a ti, tal como tu te acostumas-te á vida. É verdade, vivemos todos presos no enredo do hábito. Não posso mudar, não devo. O que realmente queres? Quero ser eu. Não podes. Porquê? Porque não estás habituada a ser tu. Tens razão. Desculpa. Prometo que também me vou proibir de pensar em ser eu. Prometo que nunca mais vou desejar ter asas. Prometo que nunca mais volto a querer ir conhecer o mundo. Então e agora que vais fazer? Vou voltar para a sala, e vou esperar que como sempre a minha mãe venha dizer-me o que devo fazer…
Como será o sol lá fora? Quer dizer qual será a sensação de realmente apreciar o sol? Aprendi a conviver com o sol e nunca o apreciei aliás como quase tudo na minha vida. Aprendi a convivência, aprendi o hábito e proibi-me arriscar. Hoje, aqui e agora desejo arriscar.
Cortaram-me as asas e sinto que me roubam as oportunidades ou melhor que elas me fogem por entre os dedos. Vivo assim: com tantas vontades e desejos, mas restringida a todas as proibições. Eu própria me proíbo pensar mais do que posso, desejar mais do que tenho e querer sempre mais. E por aqui vou continuando, pensando no que poderia ter feito mas com a certeza de que nunca poderia fazê-lo. Sim sou fraca certamente. Sim não sou corajosa. Mas que hei-de eu fazer? Mudar, talvez. Infelizmente não posso. Proibi-me de mudar. E irei viver assim para sempre? Provavelmente, os anos passam e a vitalidade também.
Serei eternamente escrava? Não sei. Não podes somente pensar em ti. Não basta quereres ir. Lembras-te? Tens uma família. Mas que importa isso? Eles acostumaram-se a ti, tal como tu te acostumas-te á vida. É verdade, vivemos todos presos no enredo do hábito. Não posso mudar, não devo. O que realmente queres? Quero ser eu. Não podes. Porquê? Porque não estás habituada a ser tu. Tens razão. Desculpa. Prometo que também me vou proibir de pensar em ser eu. Prometo que nunca mais vou desejar ter asas. Prometo que nunca mais volto a querer ir conhecer o mundo. Então e agora que vais fazer? Vou voltar para a sala, e vou esperar que como sempre a minha mãe venha dizer-me o que devo fazer…
Um comentário:
Sim!Desta vez serei eu a primeira a fazer um comment num blog que ainda que pequeno, promete ser grande, mas grande de qualidade!Eu sei, é dficil os outros comentarem pois tu ainda queres mantê-lo em segredo. Mas mesmo assim sou a primeira! E estou contente. Nao so por ser a primeira a fazer um comment no teu blog como por ser parte de ti, tua irma, mais, tua amiga. Para quem desconhece, eu sei o que esta menina promete, e dar-lhe-ei sempre todo o meu apoio, mesmo que va contra àquilo que penso e acredito. Sei que ja escreveste muito, que ja ganhaste premios por escreveres bem, que tens um caderno com palavras que tocam ate ao mais insensivel humano, mas sei, e com toda a certeza, que prometes, que vais longe e que estarei aqui, para ver o teu caminho. Invejo-te, mas com uma inveja saudavel, a maneira como falas das coisas, a tua personalidade forte, que queres que pareca normal ou talvez fraca, mas que e muito forte. Sei pelo que ja passaste e sei que nem sempre fui boa irma, mas isso acontece com todas as familias...mas,no fundo,nao desejaria outra pessoa para me amparar que nao fosses tu! Alias, se eu pudesse dir-te-ia todos os dias o quanto eu te amo e o quanto es importante para mim, mas tu sabes disso. Mas chega de lamechiches!! O que vim aqui fazer foi comentar este artigo. Sabes o que eu acho? Tu, nao sei se infelizmente ou felizmente, pensas muito nas pessoas e no mundo que te rodeia, por um lado isso é bom, revela a pessoa bondosa que és, mas por outro so te prejudica, acabas por pensar tanto nos outros e no que seria melhor para eles que te esqueces de ti,dos teus sonhos, das coisas que gostas! Os amigos e a familia nao irao deixar de ser teus amigos e a tua familia por arriscares a seres tu mesma, a impores aquilo que desejas, a sonhares, a caminhares! Nao deixes que essa asinhas percam a vontade de voar, pois eu sei que tu podes voar muito muito alto. Por isso, mesmo que algum dia tu tenhas de viajar, ou fazer qualquer outra coisa, vai. Viver. Tu precisas muito de viver. E eu, no que toca a mim, ajudar-te-ei em tudo o que for preciso! Se quiseres ate me das uma boleia no teu voo, quem sabe? Nunca e demais sonhar, pensarmos em nos, ir ao encontro daquilo que desejamos...os amigos escrevem cartas e telefonam, a familia tem-te sempre no coracao. Um beijo na tata da mana que te ama!! Ah, fica aqui uma sugestao: publica aqeule texto de que gosto tanto e que me faz pensar muito..do menino.
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