quarta-feira, novembro 28

A espera do homem de bata branca



- Fica comigo. Não digas nada. Só preciso que a tua sombra me esconda a vergonha.
- Não posso. A minha vergonha é maior. E a tua sombra é muito pequena. - Deixou-a ali, naquela sala gélida, impessoal e vazia.
Era provavelmente o dia mais longo do ano, as horas pediam-se licença para passaram, os ponteiros pareciam perros e os médicos não apareciam. Um hospital sem médicos. - pensou Joana ao prescutar a sala pela enésima vez. Era estranho e desesperante. Tentava abstrair-se do choque, mas a sua mente parecia um DVD riscado que repetia as mesmas imagens, e não cessava nem um só minuto. Ele abandonara-a, ali sozinha e desamparada, os seus pulmões só gritavam um pedido de desculpa, que quando alcançava os lábios apenas se resumia num pequeno sopro. Como odiava não conseguir mexer a boca, como ansiava por ver um homem de bata com um sorriso nos lábios, a pressão era insuportável e começava agora a sentir o peso da dura realidade.
Embora os remorsos a corroessem por dentro, a esperança esvoaçava dentro dela, ás vezes era tão intensa que as lágrimas chegavam sem convite, mas na maioria esta era difusa e nublosa, não aparecia ninguém, nem os médicos nem o seu único potencial companheiro num momento como aquele. Onde estará ele agora? Estará ele a pensar no mesmo que ela? Tinha um imenso questionário sem soluçao no cérebro, se fechasse os olhos não os voltaria abrir. Mas não podia, era injusto, devia sofrer a agústia da ansiedade, devia esperar e não desistir, merecia aquele sofrimento indecifrável, merecia ficar só.
Quando o relógio finalmente dava sinais de ter pilha olhou minucosamente para o chão, e finalmente avsitou uns pés calçados de branco, levantou surrateiraemnte os olhos e nos joelhos via-se pano branco. Ali estava, após horas a fio á sua espera, o médico chegou. Não conseguiu proferir nehum som, fitou-o sem pestanejar, e ele percebendo lendo nas olheiras dela disse:
- Ela está bem. A operação foi complicada mas o prognóstico é positivo. Só precisa de descansar.
Não esperou para ouvir mais nada, correu ao quarto da sua mãe e avistou-a. Ela estava bem, mas ainda assim não evitou o choro. Ver a sua luz ali deitada e aparentemente sem vida custava-lhe mais que a ausência dele. Pediu-lhe perdão, vezes sem conta. De repente no vidro surgiu uma mão a informá-la de que o tempo da visita tinha acabado. Despediu-se com um beijo suave e saiu com destino à noite sombria que a esperava.
Não queria pensar, não queria lembrar-se, queria somente receber a brisa fria e esquecer o sucedido. Sem prever, ouviu o seu nome. Desconhecia de onde vinha aquela voz, e foi então que num chamamento mais intenso o viu. Do outro lado do passeio ali estava ele. Correu sem olhar para a estrada e abraçou-o. Não disseram nada, choraram de forma cúmplice e sem estarem á espera, ambos soletraram um desculpa.
- Filha desculpa por tudo.- disse-lhe engolindo em seco e olhando-a nos olhos.
- Perdoa-me. Se não tivesse saído de casa enfurecida a mãe não me teria seguido e batido com o carro. A culpa é toda minha.
- Não a culpa não é tua. Nunca soube ver te com és, nunca te vi para além de mim mesmo. Ela está bem.
Ali ficaram, dentro daquela noite desconhecida. Não precisaram de dizer nada agora o abraço era a melhor conversa.

sexta-feira, novembro 2

Abra-se o pano, começe a Arte!


Teatro! é sem dúvida uma arte impressionante! Dão-se as 3 pancadas e as personagens descobrem-se, surgem os "oh´s" e eis que se assiste ao desenlaçe; ecoam os aplausos e os actores agradecem... E assim se faz da ida ao teatro um reencontro com o público e o "faz de conta".

Descobri a magia do teatro ao acaso, porque tudo o que é mágico é imprevisivel, e foi assim que se deu o amor não á primeira vista mas ao primeiro toque.

Talvez nunca venha a valorizar devidamente esta arte dos palcos mas não custa salientar a sua beleza.

PUM, PUM, PUM! vêm os paços dum bailado.

Porque me traíste Onófrio?! Começa o drama.

Aaaaaaahh! soa o grito de um recital.

Quem és tu?! Estreia uma peça.


Pois é o teatro não e só uma arte, é um palco multifacetado, é um local de aprendizagem e viagem. Eu viajo... talvez um dia vocês também queiram comprar o bilhete da viagem...
Abra-se o pano que os viajantes chegaram!

quinta-feira, outubro 11

Presos


- Está frio.- disse Clara, determinada a quebrar o silêncio que se instalara.

- Pois está.- respondeu-lhe a figura amarga ao lado dela, que lhe retribuia a visita apenas com um mexer de lábios.

Sem saber como esmagar a distância que os separava decidiu apenas observá-lo de sosleio. Ela sabia que se ele desconfiasse que ela o admirava, de certo acabariam por discutir. Clara nunca soube muito bem como lidar com ele, como falar sem tocar na ferida ainda fresca, como tocar-lhe sem que ele sentisse nojo de si mesmo e do toque dela.

Quantos meses teriam passado? Seis, sete, oito... que importava agora isso, ela só queria poder conservar com ele, mas até ás palavras ele recusava. Sempre que queria alguma coisa nunca pedia, tinha de ser Clara a perguntar, a ser mãe e pai esquecendo realmente a relação que ambos mantinham.

Ás vezes ela fazia-lhe surpresas, mas ele nem se apercebia e assim continuava focado no lado de fora da janela, vendo as estações passarem pela casa-árvore em que muitas vezes ambos se tinham refugiado, e deste modo conseguia ter a percepção do tempo. Mas para quê? Tinha decidido muito antes de regressar a casa que nunca mais sairia daquela cadeira ao lado da janela grande, bem defronte para o seu refúgio. Não adiantavam os conselhos, a teimosia estava-lhe no sangue, como ela lhe dizia vezes sem conta.

No fundo Clara não o podia culpar, nunca se sentiu preparada para o confrontar e dizer-lhe que o mundo o espreitava mais do que ele espreitava o jardim. Nunca se dedicou tempo para poder pensar a forma como lhe pediria para reagir pois estava convicta de que nada adiantaria. Quando eram pequenos ele dizia-lhe vezes sem conta que queria ser construtor ,para poder construir muitos refgios como o dele para outras crinças. Ela ria-se deliciada por saber que tal profissão não existia, no entando perguntava-lhe se podia ser sua assistente. Ele contente começava logo a fazer planos, a enumerar os materiais que seriam necessários e a estudar as árvores possíveis de construção.

Hoje era ela que lhe queria constriur uma casa, uma nova casa para ambos, uma casa em que vivessem normalmente talvez até com um novo refúgio. Mas ele não queria coloborar, ele não podia ou não se sentia preparado, e Clara respeitava-o por isso. Prometeu assim que soube do acidente nunca o abandonar, e iria cumprir. Não importava que agora ele fosse também parte de uma cadeira estufada com rodas grandes e telecomando, ela também se prendeu a ele através do seu amor. Talvez ele também fingisse que já não se importava com ela e com o mundo, porém Clara não tinha pressa sabia desde o inicio que tudo seria longo, tal como foi o juramento que ambos fizeram no refúgio ao prometerem solenemente que nunca se separariam, que não bastam os laços de sangue mas também os de cumplicidade.

Com a certeza de que não arrancaria uma única palavra dele, disse-lhe: Vou lá fora buscar o nosso caderno de recordações e recordar as nossas brincadeiras. Já ao pé da porta e para sua surpresa ele respondeu-lhe em tom de brincadeira: Podes ir, mas não penses que é como se diz por aí! O irmão mais velho é que é o chefe!...

terça-feira, outubro 2

Pop Art













A pop art surgiu na Inglaterra de meados dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. Nela, o épico foi substituído pelo quatidiano, e o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível; a distinção entre “arte elevada” e “arte vulgar” foi assim desaparecendo.



Muitas definições mas um só sentimento: PRAZER! simplemente a pop art pode ser tudo o quisermos. Eu vejo-a como aventura e crítica. Adoro-a pela simplicidade, e divirto-me com a originalidade. Porque pode ir da coca-cola á Marilyn Monroe ou das mil cores ao objecto. Multifacetada e completa. Sem dúvida ARTE!

sábado, setembro 22

Monólogo de Alguém não muito longe daqui


- Qualquer dia ponho a mochila às costas e vou conhecer o mundo. -Deitei-me com esta frase feita a serpentear me os pensamentos, contudo tinha a certeza de que não passaria de um desejo.
Como será o sol lá fora? Quer dizer qual será a sensação de realmente apreciar o sol? Aprendi a conviver com o sol e nunca o apreciei aliás como quase tudo na minha vida. Aprendi a convivência, aprendi o hábito e proibi-me arriscar. Hoje, aqui e agora desejo arriscar.
Cortaram-me as asas e sinto que me roubam as oportunidades ou melhor que elas me fogem por entre os dedos. Vivo assim: com tantas vontades e desejos, mas restringida a todas as proibições. Eu própria me proíbo pensar mais do que posso, desejar mais do que tenho e querer sempre mais. E por aqui vou continuando, pensando no que poderia ter feito mas com a certeza de que nunca poderia fazê-lo. Sim sou fraca certamente. Sim não sou corajosa. Mas que hei-de eu fazer? Mudar, talvez. Infelizmente não posso. Proibi-me de mudar. E irei viver assim para sempre? Provavelmente, os anos passam e a vitalidade também.
Serei eternamente escrava? Não sei. Não podes somente pensar em ti. Não basta quereres ir. Lembras-te? Tens uma família. Mas que importa isso? Eles acostumaram-se a ti, tal como tu te acostumas-te á vida. É verdade, vivemos todos presos no enredo do hábito. Não posso mudar, não devo. O que realmente queres? Quero ser eu. Não podes. Porquê? Porque não estás habituada a ser tu. Tens razão. Desculpa. Prometo que também me vou proibir de pensar em ser eu. Prometo que nunca mais vou desejar ter asas. Prometo que nunca mais volto a querer ir conhecer o mundo. Então e agora que vais fazer? Vou voltar para a sala, e vou esperar que como sempre a minha mãe venha dizer-me o que devo fazer…

sexta-feira, setembro 21

O dia depois de ontem


São 7h da manhã. O frio lá fora cobre as janelas e deixa o rastro do nevoeiro. Parece tal e qual o dia em que nos vimos pela última vez. Ainda te lembras? De certo não. Porém eu não me esqueco. Não me esqueco um só dia e penso que nunca me esquecerei.

Não sei se terás previsto o meu futuro, mas consegui um bom emprego e finalmente concretizei um dos meus maiores sonhos: o desejo de ser pai. Sim, tenho duas filhas, lindas, e tenho esperança que talvez um dia as possas conhecer. Ainda me pergunto o que será feito de ti, imagino-te no velho cadeirão da sala a dormitar ao som do criptar da lareira. Estarei certo? Acredites ou não sinto a tua falta. A cada dia que passa, a cada manhã que enfrento lembro-me de ti e reconheço a dor interminavel da ausência. Lembro-te constatemente, a toda a hora, sobretudo na minha filha mais nova ela tem os teus caracóis.

Aqui na cidade é tudo tão diferente do nosso campo, aqui as pessoas não se conhecem, vive-se mais virado para o horário do próximo autocarro do que propriamente para o companheiro de espera. Imagino que devas estar a pensar na cidade como o "outro mundo", era assim que a chamavas. Nunca percebeste muito bem como funcionava o mundo para lá da nossa cerca. Nunca julgaste existir mais do que a nossa família e a nossa harmonia. Infelizmente existe e ambos tivemos a prova.

Para fora da minha casa adivinho como estás e recordo com tristeza o pior dia da minha vida. Se pudesses prescutar a minha dor tenho a certeza que a partilharias comigo. Não é triste ambos sabermos como erramos, e mesmo assim nehnhum de nós ter a coragem para fazer um simples telefonema? E pensar que na altura em que parti nem telefone havia para essas bandas. Foi a prima Alzira que me deu o número da nossa casa, e ele ali continua, escondido entre a agenda da mesinha e a minha memória. Decorei-o assim que o li, talvez aches estranho mas penso que a vontade humana esconde muito mais do que algum dia se possa estudar.

Eu sei que ficaste a pensar o que me aconteceu depois da discussão que tivemos. Eu sei que ainda hoje ouves ao longe os gritos e as acusaçãoes que trocamos. Não tenhas medo eu também as oiço. Após a nossa separação saí enfurecido e conduzi, conduzi até não aguentar mais, não sabia para onde ir mas mesmo assim conduzi. Parei ao fim de quase trÊs horas e adormeci á beira da estrada. Felizmente a Mariana estava comigo e evitou algo pior. Ao amanhecer voltei a acordar, tinha os olhos inxados e mais 1000 kg de culpa na cabeça. Vomitei apesar de não ter jantado e segui sem uma única palavra rumo a Lisboa.

A Mariana é uma mulher incrivel continua comigo e vivemos felizes. Ela sabe como tem sido insuportavel conviver com os remorsos, e todos os dias me incentiva a procurar-te, mas o estúpido orgulho e o medo da negação faz-me perder a coragem, faz-me sentir culpado e destroí-me. Talvez nunca perca este medo que me aprisiona, mas acredita que não guardo qualquer rancor das duras frases e das injustas acusações, apenas recordo-te com amor, com todo o meu amor. E possivelmente quando o medo me libertar e a coragem florir tu já não estarás sentada no teu cadeirão, mas continuarás sempre presente em mim. Nunca te conseguirei agradecer por ser o que sou e continuarei a lembrar-me constantemente de ti perdida nos caracóis da tua neta...


Com todo o amor, do sempre teu Carlos



P.S: Adoro histórias e como tal não faria sentido não escrevê-las e posta-las

quarta-feira, setembro 19

Grande Alvarinho!


O Que Há

O que há em mim é sobretudo cansaço —

Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campo, Heterónimos



Era capaz de o ler seguidamente sem nunca me cansar de tanto cansaço...

segunda-feira, setembro 17

A rede


Após algumas horas em frente ao pc só posso concluir que o universo dos blogs é um mundo (mas universo cabe num mundo???). Por todos os links que se navega aparece sempre um blog: ou de moda ou de pensamentos, ou de humor ou de sátira... enfim uma infinidade de auto-passatempos. Porém este mundo não contém só coisas boas tal como o mundo em que nós vivemos, por aqui também se vê muito desperdiçio (então mas não é o meu blog que é um desperdiçio? Retorica, retórica e mais retórica). Neste meio cibernauta quando mais se procura pior se encontra, felizmente como diz o provérbio: "entre mortos e feridos Alguém há-de escapar!" que é como quem diz: "entre desperdiçio e reciclagem (reciclagem= aproveitar) algum vale mesmo a pena! E é sobre isso mesmo que pertendo escrever, sobre alguns dentro do universo dos blogs ou esta rede extensa são dignos de um valente: ohhhhhh!!!

Em alguns dos muitos que gosto conto os que priveligiam as memórias, ou melhor as lembranças que só o cerebro guarda e o coração escuta, lembranças que nenhum psicologo consegue resolver (sim, parece que isto dos psicologos e outra coisa da moda) e, que se gravam como tatuagens na nossa vida. E assim foi, num dos imensos blogs que encontrei as memorias de um Sr. que retrata a sua terra como parte da sua alma. Um lugar que deixou tristemente mas onde continua presente.
É engraçado observar isto das raízes, ler textos sobre os lugares, sobre pontos de referência, sobre gente e tradições que não se esquecem e que conseguem perdurar no tempo.
Não sei se nós, alguns lisboetas, conseguiremos recordar a nossa raíz com tamanha paixão, pelo menos o pessoal jovem no qual me incluo. É certo Lisboa também tem o seu charme, as suas romarias ou os seus hábitos mas penso que já nada disto me diz respeito. Lisboa parece apenas uma cidade velha e bebeda, repleta de memórias dos nossos antepassados, contudo não posso negar o carisma lisboeta, encontrado nas ruelas ou perdido no grande bairro alto... Mas retratar Lisboa é desonesto, desonesto porque uma cidade com tantos anos e história não pode somente ter uma apreciação, há que dar lugar aos sábios e aos críticos, aos que viveram a verdadeira Lisboa.
Enfim o sentimento de desterrada não pode ser só meu, concerteza paira no espírito de outros, porém e felizmente também não corresponde a todos e isso é bom.
Lá está, assim como o blog do Sr. referido acima é um destes casos de amor que já se conseguem contar pelos dedos, mas não é o único. Aqui na rede encontram-se pedaçinhos de tanta coisa boa que poderia passar horas em frente deste ecrã sem me aperceber. Conheço alguns, mas também não devo julgar, cada um ao seu modo transmite qualquer coisa, pois numa rede infindável há "matéria" pa todos os gostos.


Já tentei terminar este post cerca de 3 vezes, penso que me dispersei no assunto. De qualquer forma ñão o classifico como um desperdiçio de nada.

Boas Leituras e Cumprimentos da JE

sábado, setembro 15

Origem da génese


Para começar esta nova etapa de bloguista ferranha há que esclarecer a origem da génese do titulo. É inexplicável. É verdade, tanta coisa por coisa nenhuma, tanta espera e tanto drama e conclusões?! nehumas. Lá estavam vocês já desesperados em vislumbrarem esta teoria, ansiosos por descobrir a origem da génese e agora? Agora levam a dura desilução da inexplicação.
Mas será possível que vocês pensavam que o titulo "Desperdiçio de coisa nenhuma" tinha alguma origem? Claro que pensavam! Mas em respeito a vocês (nao sei bem quem) eu vou explicitar o porquê da negação ao fundamento deste título:
1º Isto de criar um blog é uma coisa que ficou na moda,portanto o título não pode ser qualquer coisa do género: O meu diário virtual (já a anne frank tinha um que sem ser virtual abafou todos os outros);
2º A maior parte da rede bloguista é constituida por blogs femininos (estudo este feito, comprovado e afirmado por mim) o que significa que borburinhos sobre roupa, cosméticos ou dietas já se expandiram depressa demais e demais;
3º Com tantos blogs uma pessoa já não pode escolher o título que mais gosta ou quer. Porquê? porque simplesmente não se aceitam titulos repetidos (mas quem é que tem as mesmas ideias que eu pah?!) por isso não se assustem quando descobrirem um blog chamado "Eu vou matar-te com um clique" é apenas um titulo que estava disponivel.
4º Por mais nomes que lhe pusesse isto será sempre uma trampa ou um desperdiçio: epah desperdiçei a minha hora depilaçao pa ver isto!; epah atao o scolari bateu no gajo e eu aki?; tenho um ponto negro e em vez de me espremer estou aqui?; Mas esta miuda tá parva e não percebe que tenho a tertulia cor de rosa pa analisar?

(...)
Como vêem sem conseguir explicar a origem da génese fiz aqui umas teorias sim srª é de se lhe dar o chapéu (ai qual tirar). Não tentem tentem compreender aqui o mais provável é retardarem a vossa compreensão.
De qualquer forma obrigado pelas visitas, pelas críticas, pelas observações e sobretudo por terem desperdiçado coisa nehuma!

Saudações e apertões da je (je é giro! melhor que kity como lhe chamava a frank)