Tenho medo.
tenho medo e continuo à espera.
Esta espera terrivel que me suga as forças
e, me corroí a alma.
Ainda te espero, mesmo com medo.
Ainda olho pela janela e fico incessante a adivinhar a tua sombra,
perdida em mim.
Ainda adormeço a sorrir para que quando chegues
não te incomodes com a minha tristeza, e ainda assim
anseio por ti.
Podes vir. Já camuflei a dor no sorriso
e mesmo que chegues e sintas a lágrima húmida
que descontrolada verte dos meus olhos
Por favor, fica. Fica porque preciso de ti.
Fica pois prometo que não faço barulho.
2 comentários:
Um texto diferente. Até pela sua apresentação.
É pequeno, mas intenso... Quase sincero, tão quase que podia acreditar que o escreveste como uma confissão, e não como tua simples criação.
Gosto muito da estrutura e do desenvolvimento da história (ou sentimentos), mas sobretudo das palavras.
Bonito.
bjo,
Tânia
O amor não deve ser triste...
Um beijo
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