quarta-feira, março 26

O meu ópio

Por isso eu tomo ópio.
É um remédio.
Sou um convalescente do momento.
Moro no rés-do-chão do pensamento
E ver passar a Vida faz-me tédio.

Álvaro de Campos, Opiário

O meu ópio não vem do Oriente mas da minha inspiração:

"Por isso me encho de inspiração
É o meu bálsamo.
Sou uma principiante de ante-estreia.
Moro numa pequena janela de fundo verde
E parar de escrever aprisiona-me a criatividade.

2 comentários:

eudesaltosaltos disse...

:) bem apanhado. giro. bj

T. Geiroto Marcelino disse...

Dê,

já tinha lido este post. Mas não tinha comentado nada e agora que me lembraste de o fazer, tu tens razão, devo sempre comentar tudo o que aqui publicas.

Então,

nem sei bem o que dizer, a não ser que eu também tenho os meus ópios, os meus vícios, as minhas teimas e, pior, a minha manias (doentias).

Por vezes, e isto é mesmo doentio, acabei de me deitar, passou alhum tempo, o que nem é muito relevante porque pode acontecer a qualquer momento em que estou deitada porque demoro muito tempo a adormecer, e tenho d acender a luza da cabeceira para escrever imediatamente qualquer coisa. Nem sei o que pode acontecer se não o fizer, é mesmo uma obecessão.

Entre outras coisas.

Desculpa não estar a comentar directamente a tua publicação, mas como já tinha dito, não sei bem o que dizer.

bjo

Tânia